Depressão

Definitivamente depressão não combina comigo. Acho que é porque eu tenho cara de desenho animado.

É..
Acho que é isso!

de molho...

As vezes parece que o corpo resolve parar a gente. Pois é... ele foi me parando, parando... até que ontem parei de vez, mas ao que parece , não fui só eu que peguei gripe...

E já que não estou conseguindo nem ler , nem trabalhar nada melhor que repensar...

Então fico por aqui, na minha rede, no meu edredom, na minha atual lentidão a colocar numa lista quais são realmente as minhas prioridades...

Como sou Pollyana até não poder mais, acho que esses dias de cama estão valendo p/ muita coisa!

Cor de parede

Ando numa dúvida danada de que cores pintar a minha sal.

Já tínhamos comprado duas latas uma verde e outra vermelha , fizemos um teste com a verde e achamos que ela parece croma, ficar com uma sala com cara de estúdio é sacanagem!

Agora estou numa pesquisa para transformar esse verde num outro verde mais legal e menos cansativo... Na boa, ainda bem que não sou diretora de arte, nem arquiteta, nem decoradora... Fico numa angustia doida e sempre acho que escolhi errado.

Tomara que dessa vez dê certo.

Feliz Ano!

Essa idéia de um ano novinho para completar sempre me entusiasmou.

De novo na minha casa, na cidade que chamo de minha, começo a colocar em prática aquelas famosas promessas de fim de ano que prefiro chamar de metas.

Caminhar pelo parque já tem me dado um estado de espírito melhor, uma respiração melhor , um sono melhor e incrível um corpo mais vivo ...

Preciso me lembrar de tudo isso nos dias de preguiça , continuar é sempre mais difícil que começar.

De resto coloquei essa foto no desktop para me lembrar dos desejos de ano novo.

Que seja um ano bom.

Tudo acaba em pizza.

Tenho andado com vontade de ficar comigo, mas como ficar sozinha ainda é algo que me assusta, fico um tanto quanto perdida, sem saber o que fazer com a minha vontade nem com os meus medos. ou costumes, como melhor se definirem.

No meio dessa crise, ontem acabei fingindo que queria companhia sem querer, saindo de casa quando no fundo adoraria ficar embaixo do edredon e quando cheguei em casa me perguntei o por quê daquilo tudo.

A casa tinha visita e eu, tagarela por costume, estava calada. Não era tristeza, nem mau humor, simplesmente vontade de ficar quieta. Opa! me respeitava pela primeira vez no dia.

Sozinha e calada fui para cozinha, a dispensa me mostrou que tinha farinha, tinha leite e tinha fermento.

Literalmente pus a mão na massa, e enquanto misturava aquilo tudo me "desmisturava" por dentro.

E enquanto aquela massa foi ficando com jeito de pizza, eu fui ficando com mais jeito de mim mesma.

pé no chão

Sensação de presença.

De repente reparei que nao respirava há tempos.

Respirei.

Tem época que é assim: sinto que respirar não é um ato involuntário.Tenho que lembrar de respirar pelo menos três vezes ao dia.

Ta aí, adoro respirada pensada.

Parece que o olho enxerga mais, e os outros sentidos pegam uma carona vão atrás.

Eu também era uma figura.

A história da minha sobrinha, contada no post anterior, me fez lembrar uma minha.  Lógico que eu não lembro de nada, essa foi contada pela minha mãe.

Estava rolando uma festinha lá em casa. Depois de muito tempo, bebida etc. os convidados começaram a ir embora. Quando meu padrinho, o último convidado estava se despedindo eu comecei a dizer que queria dormir na casa dele. Minha mãe negociou dizendo que eu  ia estranhar que ia chorar ... E eu saí com essa:

- Não vou chorar não mãe. Eu gosto de dormir com homens!

Eu só tinha três anos.